E se nada tivesse uma razão de ser?
E o limite fosse uma dúvida não transposta?
A fuga seria possível e o passado recuperável.
A natureza pudesse ser moldável, o homem divinizado e o filho uma esperança concreta.
Algo mais do que liberdades físicas e misticismo barato.
O infinito na palma da mão.
A ampulheta na horizontal para um tempo não ditador e sim em construção.
Estado e não condição, portanto alheio.
Alheio as necessidades terrenas, as virtudes humanas e seus amores da moda.
Um porre de sucedâneos.
Uma orgia niilista.
Uma trégua entre noite e dia para a permanência do meio e não do óbvio.
DEMÉTRIUS VERAS
10\12\2009
Poema enviado por meu amigo Demetrius para ser apreciado, refletido e se ausentar do óbvio. Valeu!
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