por Jomard Muniz de Britto,
edição-montagem dos textos.
1. O silêncio é uma prece. Agora é NÓS, depois de NÓS é NÓS de novo. Lemas do recital performativo de poemações na COOPERIFA.
2. Poemas assassinos/são feitos para matar o tempo./Os poetas sabem/mas não fazem nada./São cúmplices: SÉRGIOVAZ, Colecionador de Pedras. (global).
3. Não tenho medo da vida, mas medo de viver, sim/A vida é um dado em si/mas viver é que é o nó...: GILBERTO GIL, Fé na Festa.
4. Não se assuste com o tamanho nem do silêncio nem do barulho. Eles são assim, gigantes. Aproveitar o que cada um deles oferece é saudável. Tanto um quanto outro pode te mostrar por dentro: BOTIKA, búfalo(língua geral).
5. Somos apenas possíveis /na falta / deus/ não tem resposta pra tudo/ deus não tem resposta/ pra nada/ somos apenas/ possíveis/ na falta/ a fome que nos move/ é a fome que/ nos mata: arrudA , as menores distâncias podem levar uma vida (edith) .
6. Sem fundamentalismo nem desmagificação: conversa analítica com Abel Menezes.
7. Mas nunca nos faltará a voz de uma deusa que não tem limite, Alzira.
8. www.alzirae.com.br Mensagem/ massagem além e aquém de Mac Luhan.
9. assim como brasília,/ o poema é lógico,/planejado, racional/ imposto à página,/como se não fosse/preciso pedir licença/ às palavras nem ao papel:NICOLAS BEHR,brasilíada (língua geral)
10. E quase todos esqueceram e nos trapacearam mutilando o poeta-calculista Joaquim Cardozo. Maria da Paz (Pat) continua nossa estrela guia nos degredos e segredos.
11. A poesia é falsa. Uma megera magra, fingida, elitista. Que vive rodeada de rimas ricas. A poesia dá muito palpite.: RAPHAEL GANCZ, Contrabandos. (visiteedith.com).
12. Sem rimas nem palpitações, três mulheres na travessia da Balada Literária: Dona Edite interpretando Vozes da América de Castro Alves, no Centro Cultural b-arco. A homenageada da Balada, Lygia Fagundes Telles, a mais delicada presença por nossas memórias reinventadas. Estrela Leminski Ruiz reavivando constelações em presente futurível.
13. São oito horas da noite, véspera/ da véspera de outro Natal./ Já não há lâmpadas feéricas/ vindas da China a iluminar / as ruas. O racionamento/ as eliminou...: ANTONIO CÍCERO, A Cidade e os Livros (Record)
14. Tudo pela TRANSdisciplina do amor. Pela vastidão luminosa, música na cidade dos livros, vivenciando a pansexualidade na Mercearia São Pedro. Pelo L’Opera nas barbaridades críticas de Marcius Cortez que sabe escutar O Silêncio das Xícaras (editora da palavra) de Helena Ortiz e a sutilmente profunda Fina Ficção de Lou Viana (helenaortiz22gmail.com)
15. A Balada Literária é uma instauração cultural, criada e coordenada pelo escritor e professor MARCELINO FREIRE que se responsabiliza pela divulgação desta mensagem/massagem entre os acima citados e homenageados. TUDO NO RITMO DA INTERPOÉTICA.
Recife, dezembro 2010.
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