Com os verdes ramos do ARRUDA e lindas flores de CAJUEIRO colhidas na VÁRZEA, desejamos Esperança para os AFLITOS e consolo no Amor ao repicar dos sinos na TORRE dessa nova era.
Para as famílias desejamos uma linda CASA AMARELA no campo, com uma BOA VISTA das montanhas e do PRADO e um gracioso regato de ÁGUA FRIA correndo em seu quintal.
Que jamais estejamos AFOGADOS em nossas angústias, nem atolados no BARRO lodoso de nossos conflitos, mas que sempre tenhamos a convicção inabalada de MADALENA, para tomarmos a decisão correta na ENCRUZILHADA de nossas vidas e a devida cautela no ESPINHEIRO das nossas dúvidas.
Aos que partem, BOA VIAGEM, aos que chegam, a alegria de podermos compartilhar juntos uma NOVA DESCOBERTA nessa aventura da vida, como verdadeiramente DOIS IRMÃOS, após um merecido descanso nas AREIAS brancas à sombra de uma JAQUEIRA ou de uma frondosa TAMARINEIRA.
Decrete-se, pois, a Felicidade já, para que estejamos sempre jubilosos nas GRAÇAS de Deus, com a Fé inabalável no imenso Amor do CORDEIRO. Muita Paz!
Feliz Natal!!!!
Enviado por Adriana
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Clarice e o Querer
por Geórgia Alves
Clarice adivinhava o que o mundo vai aos poucos tecendo em fios da inexorável tensão de fatos. Sabia dizer – e registrar para sempre a regra máxima para os quequerem a felicidade: “não sacrifique o dia de hoje pelo de amanhã. Se você se sente infeliz agora, tome alguma providência agora, pois só na seqüência de agoras é que você existe.” Do mesmo modo, que previa a necessidade dos outros. Muitas vezes de quere – la ou fazê – la sofrer: como a menina ruiva que estudou com Clarice no Educandário João Barbalho.
“Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.” (pág. 11,Felicidade Clandestina).
Clarice queria ler. E ali, queria um livro. Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. E queria com uma força de se deixar sofrer e maltratar por isso. Um querer que fazia dela uma escrava em suas incessantes idas à casa da menina que fazia barulho com balas de açúcar... Até o dia que a mãe da tal criança é surpreendida com o sofrimento que as aprisionava. A menina por querer “em plano secreto (...) tranqüilo e diabólico” que Clarice sofresse e Clarice por querer O livro que “era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o”.
“Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “”pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.” (idem.)
Clarice também quis em todos os momentos ser brasileira. Disse na entrevista a Affonso Romano e Marina Colasanti. E conseguiu depois da repercussão do primeiro livro, que pode não ter sido por completo recebido ou compreendido, mas foi uma conquista. “Ela fascinava seus amigos, escritores conhecidos, por morar no exterior naquela primeira metade do século passado”. Escreveu Otto Lara Resende numa carta. Foi por intermédio da carreira de jornalista do jornal A Noite, que Clarice publicou Perto do Coração Selvagem. Depois O Lustre, já morando no exterior. Segundo Teresa Monteiro, Clarice só passa a existir de fato quando volta ao Brasil em 1959, depois de uma longa temporada nos Estados Unidos”. Como cidadã brasileira.
claricelispector.com.br
GEÓRGIA ALVES é jornalista, especialista em literatura brasileira e colunista da INTERPOÉTICA
Clarice adivinhava o que o mundo vai aos poucos tecendo em fios da inexorável tensão de fatos. Sabia dizer – e registrar para sempre a regra máxima para os quequerem a felicidade: “não sacrifique o dia de hoje pelo de amanhã. Se você se sente infeliz agora, tome alguma providência agora, pois só na seqüência de agoras é que você existe.” Do mesmo modo, que previa a necessidade dos outros. Muitas vezes de quere – la ou fazê – la sofrer: como a menina ruiva que estudou com Clarice no Educandário João Barbalho.
“Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.” (pág. 11,Felicidade Clandestina).
Clarice queria ler. E ali, queria um livro. Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. E queria com uma força de se deixar sofrer e maltratar por isso. Um querer que fazia dela uma escrava em suas incessantes idas à casa da menina que fazia barulho com balas de açúcar... Até o dia que a mãe da tal criança é surpreendida com o sofrimento que as aprisionava. A menina por querer “em plano secreto (...) tranqüilo e diabólico” que Clarice sofresse e Clarice por querer O livro que “era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o”.
“Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “”pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.” (idem.)
Clarice também quis em todos os momentos ser brasileira. Disse na entrevista a Affonso Romano e Marina Colasanti. E conseguiu depois da repercussão do primeiro livro, que pode não ter sido por completo recebido ou compreendido, mas foi uma conquista. “Ela fascinava seus amigos, escritores conhecidos, por morar no exterior naquela primeira metade do século passado”. Escreveu Otto Lara Resende numa carta. Foi por intermédio da carreira de jornalista do jornal A Noite, que Clarice publicou Perto do Coração Selvagem. Depois O Lustre, já morando no exterior. Segundo Teresa Monteiro, Clarice só passa a existir de fato quando volta ao Brasil em 1959, depois de uma longa temporada nos Estados Unidos”. Como cidadã brasileira.
claricelispector.com.br
GEÓRGIA ALVES é jornalista, especialista em literatura brasileira e colunista da INTERPOÉTICA
domingo, 19 de dezembro de 2010
FALTAM 12 DIAS PARA O ANO ACABAR
O tempo está pasANDO, a cidade está fervilhando, a festa do consumo não para. É tempo de gastar horas nas filas, quilos de energia, rios de dinheiro, fazer as pazes com o mundo, ser solidário, racional e ao mesmo tempo fiel à princípios como a lealdade, verdade e a honestidade.
Não sei ainda o que fazer na noite ou dia de natal, não fiz planos para romper ano. Não sei o que fazer com o cabelo, que roupa usar, para onde me levar... só quero estar bem, com todos os meus, com saúde e paz. O resto vai se arranjando.
Quero um tempo para me perdoar por todos os erros e falhas cometidos durante todo o ano. Quero um mínimo de tempo para me reconciliar com os ceus, todos os deuses e ainda todas as pessoas que por um motivo ou outro causei sofrimento, mesmo sem intenção...imploro que me perdoem!!!
Não sei ainda o que fazer na noite ou dia de natal, não fiz planos para romper ano. Não sei o que fazer com o cabelo, que roupa usar, para onde me levar... só quero estar bem, com todos os meus, com saúde e paz. O resto vai se arranjando.
Quero um tempo para me perdoar por todos os erros e falhas cometidos durante todo o ano. Quero um mínimo de tempo para me reconciliar com os ceus, todos os deuses e ainda todas as pessoas que por um motivo ou outro causei sofrimento, mesmo sem intenção...imploro que me perdoem!!!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Mensagens & MASSAGENS em 2011 perspectivas
por Jomard Muniz de Britto,
edição-montagem dos textos.
1. O silêncio é uma prece. Agora é NÓS, depois de NÓS é NÓS de novo. Lemas do recital performativo de poemações na COOPERIFA.
2. Poemas assassinos/são feitos para matar o tempo./Os poetas sabem/mas não fazem nada./São cúmplices: SÉRGIOVAZ, Colecionador de Pedras. (global).
3. Não tenho medo da vida, mas medo de viver, sim/A vida é um dado em si/mas viver é que é o nó...: GILBERTO GIL, Fé na Festa.
4. Não se assuste com o tamanho nem do silêncio nem do barulho. Eles são assim, gigantes. Aproveitar o que cada um deles oferece é saudável. Tanto um quanto outro pode te mostrar por dentro: BOTIKA, búfalo(língua geral).
5. Somos apenas possíveis /na falta / deus/ não tem resposta pra tudo/ deus não tem resposta/ pra nada/ somos apenas/ possíveis/ na falta/ a fome que nos move/ é a fome que/ nos mata: arrudA , as menores distâncias podem levar uma vida (edith) .
6. Sem fundamentalismo nem desmagificação: conversa analítica com Abel Menezes.
7. Mas nunca nos faltará a voz de uma deusa que não tem limite, Alzira.
8. www.alzirae.com.br Mensagem/ massagem além e aquém de Mac Luhan.
9. assim como brasília,/ o poema é lógico,/planejado, racional/ imposto à página,/como se não fosse/preciso pedir licença/ às palavras nem ao papel:NICOLAS BEHR,brasilíada (língua geral)
10. E quase todos esqueceram e nos trapacearam mutilando o poeta-calculista Joaquim Cardozo. Maria da Paz (Pat) continua nossa estrela guia nos degredos e segredos.
11. A poesia é falsa. Uma megera magra, fingida, elitista. Que vive rodeada de rimas ricas. A poesia dá muito palpite.: RAPHAEL GANCZ, Contrabandos. (visiteedith.com).
12. Sem rimas nem palpitações, três mulheres na travessia da Balada Literária: Dona Edite interpretando Vozes da América de Castro Alves, no Centro Cultural b-arco. A homenageada da Balada, Lygia Fagundes Telles, a mais delicada presença por nossas memórias reinventadas. Estrela Leminski Ruiz reavivando constelações em presente futurível.
13. São oito horas da noite, véspera/ da véspera de outro Natal./ Já não há lâmpadas feéricas/ vindas da China a iluminar / as ruas. O racionamento/ as eliminou...: ANTONIO CÍCERO, A Cidade e os Livros (Record)
14. Tudo pela TRANSdisciplina do amor. Pela vastidão luminosa, música na cidade dos livros, vivenciando a pansexualidade na Mercearia São Pedro. Pelo L’Opera nas barbaridades críticas de Marcius Cortez que sabe escutar O Silêncio das Xícaras (editora da palavra) de Helena Ortiz e a sutilmente profunda Fina Ficção de Lou Viana (helenaortiz22gmail.com)
15. A Balada Literária é uma instauração cultural, criada e coordenada pelo escritor e professor MARCELINO FREIRE que se responsabiliza pela divulgação desta mensagem/massagem entre os acima citados e homenageados. TUDO NO RITMO DA INTERPOÉTICA.
Recife, dezembro 2010.
edição-montagem dos textos.
1. O silêncio é uma prece. Agora é NÓS, depois de NÓS é NÓS de novo. Lemas do recital performativo de poemações na COOPERIFA.
2. Poemas assassinos/são feitos para matar o tempo./Os poetas sabem/mas não fazem nada./São cúmplices: SÉRGIOVAZ, Colecionador de Pedras. (global).
3. Não tenho medo da vida, mas medo de viver, sim/A vida é um dado em si/mas viver é que é o nó...: GILBERTO GIL, Fé na Festa.
4. Não se assuste com o tamanho nem do silêncio nem do barulho. Eles são assim, gigantes. Aproveitar o que cada um deles oferece é saudável. Tanto um quanto outro pode te mostrar por dentro: BOTIKA, búfalo(língua geral).
5. Somos apenas possíveis /na falta / deus/ não tem resposta pra tudo/ deus não tem resposta/ pra nada/ somos apenas/ possíveis/ na falta/ a fome que nos move/ é a fome que/ nos mata: arrudA , as menores distâncias podem levar uma vida (edith) .
6. Sem fundamentalismo nem desmagificação: conversa analítica com Abel Menezes.
7. Mas nunca nos faltará a voz de uma deusa que não tem limite, Alzira.
8. www.alzirae.com.br Mensagem/ massagem além e aquém de Mac Luhan.
9. assim como brasília,/ o poema é lógico,/planejado, racional/ imposto à página,/como se não fosse/preciso pedir licença/ às palavras nem ao papel:NICOLAS BEHR,brasilíada (língua geral)
10. E quase todos esqueceram e nos trapacearam mutilando o poeta-calculista Joaquim Cardozo. Maria da Paz (Pat) continua nossa estrela guia nos degredos e segredos.
11. A poesia é falsa. Uma megera magra, fingida, elitista. Que vive rodeada de rimas ricas. A poesia dá muito palpite.: RAPHAEL GANCZ, Contrabandos. (visiteedith.com).
12. Sem rimas nem palpitações, três mulheres na travessia da Balada Literária: Dona Edite interpretando Vozes da América de Castro Alves, no Centro Cultural b-arco. A homenageada da Balada, Lygia Fagundes Telles, a mais delicada presença por nossas memórias reinventadas. Estrela Leminski Ruiz reavivando constelações em presente futurível.
13. São oito horas da noite, véspera/ da véspera de outro Natal./ Já não há lâmpadas feéricas/ vindas da China a iluminar / as ruas. O racionamento/ as eliminou...: ANTONIO CÍCERO, A Cidade e os Livros (Record)
14. Tudo pela TRANSdisciplina do amor. Pela vastidão luminosa, música na cidade dos livros, vivenciando a pansexualidade na Mercearia São Pedro. Pelo L’Opera nas barbaridades críticas de Marcius Cortez que sabe escutar O Silêncio das Xícaras (editora da palavra) de Helena Ortiz e a sutilmente profunda Fina Ficção de Lou Viana (helenaortiz22gmail.com)
15. A Balada Literária é uma instauração cultural, criada e coordenada pelo escritor e professor MARCELINO FREIRE que se responsabiliza pela divulgação desta mensagem/massagem entre os acima citados e homenageados. TUDO NO RITMO DA INTERPOÉTICA.
Recife, dezembro 2010.
sábado, 4 de dezembro de 2010
MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA DO SUL CHEGA AO RECIFE
Abertura da Mostra será no dia 06/12, às 20h
Considerado um marco consolidado no calendário anual dos direitos humanos no País, a quinta edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul movimenta a cidade do Recife entre os dias 06 e 12 de dezembro. Realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com apoio da Prefeitura do Recife, a 5ª Mostra, traz ao Cinema São Luiz obras cinematográficas contemporâneas de todos os países sul-americanos que representem e traduzam questões atuais de direitos humanos.
Criada em 2006 para celebrar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Mostra vem se firmando como um espaço de reflexão, inspiração e promoção do respeito à dignidade da pessoa humana e tem como principal objetivo garantir o acesso à cultura.
Prevista no eixo Educação e Cultura em Direitos Humanos do Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3, a realização da Mostra possibilita que o cinema seja reconhecido como importante instrumento para o debate, a promoção e o respeito aos direitos fundamentais.
O evento, que tem curadoria do cineasta e produtor cultural Francisco Cesar Filho, acontece em 20 capitais: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Teresina. Foram selecionados para esta edição 41 filmes, separados em três seções: Contemporâneos, Retrospectiva Histórica e Homenagem.
A abertura da Mostra será no dia 06 de dezembro, às 20h, no Cinema São Luiz, com a exibição dos filmes brasileiros “Carnaval dos Deuses” e “Leite e Ferro”, além do argentino “Meu Companheiro”.
Com exibição gratuita, e exibições especialmente destinadas às pessoas com deficiência visual, a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul terá as sessões sempre nos horários das 14h, 16h, 18h e 20h. A programação completa, com a sinopse dos filmes, pode ser encontrada no site www.cinedireitoshumanos.org.br
Projeto Cine Educação em Direitos Humanos - Das 20 capitais em que acontecerá a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, duas participarão de um projeto piloto, o Cine Educação em Direitos Humanos: Rio Branco e Recife. Elaborado no âmbito da Mostra, o projeto será implementado pela Via Gutenberg/Cinemateca Brasileira e busca disseminar conteúdos audiovisuais que contribuam para a melhoria da educação no País ao difundir o cinema como veículo de manifestações artísticas e importante para a identificação cultural e a consciência da cidadania.
Baseado na metodologia do programa Cine Educação, com o diferencial de que as atividades serão desenvolvidas com base em filmes apresentados na quinta edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, o projeto tem o objetivo de fundamentar o trabalho pedagógico da rede pública de ensino com a temática de direitos humanos.
O público beneficiado do Cine Educação em Direitos Humanos é a rede pública de ensino, atingindo três públicos distintos: dirigentes escolares; professores e os alunos da rede que participarão de sessões de cinema e, posteriormente, de atividades propostas pelos professores.
Serviço:
5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América da Sul
De 06 a 12 de dezembro
Sessões: 14h, 16h, 18h e 20h.
Cinema São Luiz - Rua da Aurora, 175, Boa Vista - Recife – PE
Considerado um marco consolidado no calendário anual dos direitos humanos no País, a quinta edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul movimenta a cidade do Recife entre os dias 06 e 12 de dezembro. Realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com apoio da Prefeitura do Recife, a 5ª Mostra, traz ao Cinema São Luiz obras cinematográficas contemporâneas de todos os países sul-americanos que representem e traduzam questões atuais de direitos humanos.
Criada em 2006 para celebrar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Mostra vem se firmando como um espaço de reflexão, inspiração e promoção do respeito à dignidade da pessoa humana e tem como principal objetivo garantir o acesso à cultura.
Prevista no eixo Educação e Cultura em Direitos Humanos do Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3, a realização da Mostra possibilita que o cinema seja reconhecido como importante instrumento para o debate, a promoção e o respeito aos direitos fundamentais.
O evento, que tem curadoria do cineasta e produtor cultural Francisco Cesar Filho, acontece em 20 capitais: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Teresina. Foram selecionados para esta edição 41 filmes, separados em três seções: Contemporâneos, Retrospectiva Histórica e Homenagem.
A abertura da Mostra será no dia 06 de dezembro, às 20h, no Cinema São Luiz, com a exibição dos filmes brasileiros “Carnaval dos Deuses” e “Leite e Ferro”, além do argentino “Meu Companheiro”.
Com exibição gratuita, e exibições especialmente destinadas às pessoas com deficiência visual, a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul terá as sessões sempre nos horários das 14h, 16h, 18h e 20h. A programação completa, com a sinopse dos filmes, pode ser encontrada no site www.cinedireitoshumanos.org.br
Projeto Cine Educação em Direitos Humanos - Das 20 capitais em que acontecerá a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, duas participarão de um projeto piloto, o Cine Educação em Direitos Humanos: Rio Branco e Recife. Elaborado no âmbito da Mostra, o projeto será implementado pela Via Gutenberg/Cinemateca Brasileira e busca disseminar conteúdos audiovisuais que contribuam para a melhoria da educação no País ao difundir o cinema como veículo de manifestações artísticas e importante para a identificação cultural e a consciência da cidadania.
Baseado na metodologia do programa Cine Educação, com o diferencial de que as atividades serão desenvolvidas com base em filmes apresentados na quinta edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, o projeto tem o objetivo de fundamentar o trabalho pedagógico da rede pública de ensino com a temática de direitos humanos.
O público beneficiado do Cine Educação em Direitos Humanos é a rede pública de ensino, atingindo três públicos distintos: dirigentes escolares; professores e os alunos da rede que participarão de sessões de cinema e, posteriormente, de atividades propostas pelos professores.
Serviço:
5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América da Sul
De 06 a 12 de dezembro
Sessões: 14h, 16h, 18h e 20h.
Cinema São Luiz - Rua da Aurora, 175, Boa Vista - Recife – PE
PORQUE HOJE É SÁBADO...
Ontem, sexta-feirA, foi sábado para mim. Descobri que qualquer dia pode ser sábado. Sim, o sábado é uma ilusão. A gente pode ser o que deseja em qualquer dia da semana e se todo dia é uma ilusão, que sejamos tolos.
Ultimamente, tenho saído com amigos e tenho sentido uma certa vibração, diferente do que geralmente sinto - incômodo e irritação...
Há momentos em que isso é notável. Ontem, combinamos, eu e mais duas amigas, sair para dançar. Estava tudo certo e meia hora depois, tudo mudou, uma delas voltou atrás, então eu e a minha amiga Vera ficamos baratinadas sem saber para onde ir.Dançar seria a proposta inicial, descartamos a primeira opção de lugar, partimos para a segunda opção - estava fechado. Era cedo demais para outros lugares e até para voltar para casa. Resolvemos parar n"A Carreta". Tomamos três vodcas com fanta, rolinhos de macacheira e meio galeto, o que tem de melhor lá. Jogamos muita conversa fora, blefamos, vimos até um papai noel dançando do outro lado da rua!!! Voltamos quase cambaleando para casa...
Não dançamos, não beijamos, mas foi um sábado e tanto.
Ultimamente, tenho saído com amigos e tenho sentido uma certa vibração, diferente do que geralmente sinto - incômodo e irritação...
Há momentos em que isso é notável. Ontem, combinamos, eu e mais duas amigas, sair para dançar. Estava tudo certo e meia hora depois, tudo mudou, uma delas voltou atrás, então eu e a minha amiga Vera ficamos baratinadas sem saber para onde ir.Dançar seria a proposta inicial, descartamos a primeira opção de lugar, partimos para a segunda opção - estava fechado. Era cedo demais para outros lugares e até para voltar para casa. Resolvemos parar n"A Carreta". Tomamos três vodcas com fanta, rolinhos de macacheira e meio galeto, o que tem de melhor lá. Jogamos muita conversa fora, blefamos, vimos até um papai noel dançando do outro lado da rua!!! Voltamos quase cambaleando para casa...
Não dançamos, não beijamos, mas foi um sábado e tanto.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
quintessência
E se nada tivesse uma razão de ser?
E o limite fosse uma dúvida não transposta?
A fuga seria possível e o passado recuperável.
A natureza pudesse ser moldável, o homem divinizado e o filho uma esperança concreta.
Algo mais do que liberdades físicas e misticismo barato.
O infinito na palma da mão.
A ampulheta na horizontal para um tempo não ditador e sim em construção.
Estado e não condição, portanto alheio.
Alheio as necessidades terrenas, as virtudes humanas e seus amores da moda.
Um porre de sucedâneos.
Uma orgia niilista.
Uma trégua entre noite e dia para a permanência do meio e não do óbvio.
DEMÉTRIUS VERAS
10\12\2009
Poema enviado por meu amigo Demetrius para ser apreciado, refletido e se ausentar do óbvio. Valeu!
E o limite fosse uma dúvida não transposta?
A fuga seria possível e o passado recuperável.
A natureza pudesse ser moldável, o homem divinizado e o filho uma esperança concreta.
Algo mais do que liberdades físicas e misticismo barato.
O infinito na palma da mão.
A ampulheta na horizontal para um tempo não ditador e sim em construção.
Estado e não condição, portanto alheio.
Alheio as necessidades terrenas, as virtudes humanas e seus amores da moda.
Um porre de sucedâneos.
Uma orgia niilista.
Uma trégua entre noite e dia para a permanência do meio e não do óbvio.
DEMÉTRIUS VERAS
10\12\2009
Poema enviado por meu amigo Demetrius para ser apreciado, refletido e se ausentar do óbvio. Valeu!
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