Fonte: g1.globo.com/
Se ser vadia é ser livre, somos todas vadias
Este ano, os participantes (sobretudo, as mulheres) estão levantando a bandeira contra a “culpabilização” da mulher em casos de agressão sexual. Isso significa, em outras palavras, que a Marcha pretende contestar o mito de que as mulheres são culpadas pela agressão que sofrem.
A Conde da Boa Vista ficou repleta de faixas, cartazes, cores e mulheres que saíram com pouca roupa, para protestar pelo direito de serem livres, de utilizarem seu corpo com respeito e responsabilidade. Os passantes não entendiam bem o que se passava, perguntavam o que estava acontecendo, alguns criticavam duramente, achavam uma pouca vergonha. Ouvi um homem dizer que só tinha sapatão e lésbica. Redundante, não? Um outro homem comentou comigo em tom de provocação, que as mulheres estão muito violentas.Uma jovem disse que machismo não muda nunca. As paradas estavam lotadas, aumentando ainda mais a intolerância de algumas pessoas com a demora dos ônibus. Vejam algumas frases:
Um homem sem camisa:
( ) está com calor
( X ) Quer ser estuprado!
Sou vadia e exijo respeito!
Não é sobre sexo, é sobre liberdade
inha, inha, inha, a porra da buceta é minha!
Feminismo não tira férias!
Eu gozo com sabonete, não preciso do seu pau.
Mulher bonita, é mulher que luta.
Cantada de veado não dói.
Se o corpo, se o corpo é da mulher, ela dar pra quem quiser!
O Feminismo está passando por aqui.
Vou te dar um conselho de mulher para mulher: você não precisa ser santa, nem puta. Você pode ser LIVRE.
Vadias são polêmicas.
Mantenha o seu rosário longe do meu ovário.
Se ser vadia é ser livre, somos todas vadias.
Machismo mata e fede.
Eu não tô fazendo doce. Não é Não!
Nenhum comentário:
Postar um comentário