Conheci o poeta Flávio quando fazia zine. Agora tive a grata surpresa de encontrá-lo no portal Interpoética:
Nascimento de Narciso Quando nasci Mil mulheres nuas Em forma de Lua Amamentavam-me Para eu não chorar. Nuvens negras Mataram o dia Enquanto a noite Dilacerava meu fígado... (Somente o lago tem alma...) Mil calidoscópios Decifram, embelezam-me O Infinito tem gosto de Laranja azeda... Epígrafe Naquele momento pensei Morrer seria o melhor Remédio,só assim Poderia te seguir Para sempre... Cena Telegrafo delírios Preciso de utopias Varanda do impossível Retrata o real amargo Extermino a dor Da partida Girafas andam de patins Decolo imagens Para o verso final... |
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