Na noite anterior, fomos ao bar Almacén Antiguo, datado de 1927, para a atividade de "formatura" da turma.
Cada pessoa chamada se paramentava com o avental do bar e o chapéu mestre-cuca, acompanhada de coreografia livre de acordo com a música tocada. Pedimos pizzas, coca-cola e cerveja. Na hora de fechar a conta, houve um estresse na cobrança de um valor maior da coca que destoava do cardápio. Roberta exercitou todo o seu espanhol, conseguiu resolver e pagamos o valor justo.
Hoje, tivemos que nos desalojar às dez e meia para não pagar nova diária. Descemos com a bagagem e ficamos todos no quarto 348, de nome "Corrientes". O transporte virá nos buscar às 17:30 para nos conduzir ao aeroporto. Embarcaremos no voo 8015, às 22:10 com escala em São Paulo e às 03:35 embarcaremos de volta ao Recife, no voo 3646 com chegada prevista para as 05:28. Ainda deu tempo de ir ao torrons. Fui na Parfumeria (Av. Santa Fé, 1300) e na Rua Florida comprei perfumes, base e uma sandália (nao foi a dos meus sonhos, claro), pêssegos e o almoço.
O carro não veio nos pegar no horário combinado (17:30), não havia ninguém no/do curso para nos auxiliar, mas nos viramos como valentes hermanos brasileiros. Organizamos grupos, chamamos os taxis e quem não tinha dinheiro, se cotizou com quem ainda tinha pesos. A corrida do meu grupo custou $ 90,00. Estou morta de sono, estafada, porém, satisfeita e feliz por estarmos todos bem.
Reservamos uma mesa para dez pessoas (Leônia, Simone, Darllene, Luciana, Roseilde, Thais, Elisabete, Marta, Ademildes, Simone) para uma cena show de tango e flamengo, uma proposta artística e gastronômica inigualável.
Chegamos às 21:00. Foi servido inicialmente, champanhe e pãezinhos. Cada pessoa fez seu pedido. O meu prato de entrada constou de bastoncitos de mozzarella e como principal ravioles de verducha y pollo con salsa fileto rosa, acompanhado de vinho tinto Cuesta del Madero e de sobremesa, uma ensalada de frutas. O show foi conduzido pelos cantantes Gabriel Dominguez e Luiz Prado, que encerrou com uma interpretação belíssima de "La Ultima". Os bailarinos Hebe e Julio Copla fizeram apresentações de tango e Milena e Juan Pablo apresentaram o flamengo.
La Puerto Rico é um bar notável de Buenos Aires, fundado em 1887, declarado de interesse cultural.
Contatos:
Alsina, 416 - Casco Histórico de Buenos Aires - Argentina
Reservas: 4331-4178
reservas@lapuertoricocafe.com.ar
contacto@lapuertoricocafe.com.ar
Hoje, visitamos o Rio Tigre através do Tren de La Costa.
O Rio Tigre faz parte da região de Buenos Aires e, é considerado uma reserva ambiental. Esta região é formada por vários canais e ilhas. Reservamos uma quinta-feira para fazer o passeio. Saímos as 15h do hotel que fica em San Telmo. Pegamos a Avenida Chile/Av. Paseo Colón e tomamos a linha 130. Descemos na Av. Del Libertador e seguimos a pé para pegar o trem na estaçao de Retiro até a estação Mitre.
Chegamos na estaçao às 16:50 e embarcamos no catamara às 17:05. O passeio durou uma hora. Circulamos pela província de Tigre e embarcamos no trem de volta para Buenos Aires às 20.21. Chegamos na central às 21:21 e no hostel às 22:15.
Mapa Tren de la Costa
Nós optamos por ir de trem. Já na Estação do Tren de La Costa, compramos o passe (ida e volta) até a estação Delta, no Tigre. Chegando lá, logo ao lado da estação Delta, encontramos um pier com muitas opções de passeios pelo Rio Tigre. Nós fizemos um passeio de aproximadamente uma hora.
O Passeio é muito gostoso. Neste local, há vários hoteis e casas distribuídos em várias ilhas e canais. Todo o transporte é feito por barcos. Uma ótima opção de passeio ;) É possìvel reservar o dia só para isso. Sair pela manhã, e ao fim do passeio, aproveitar para ficar por lá – há um parque de diversões super legal – Parque de La Costa.
Hoje fomos visitar o Jardim Japonês, localizado em Palermo. Declarado bem de interesse histórico-artístico nacional, é administrado pela Fundación Cultural Argentino Japonesa e se autofinancia com os ingressos do valor da entrada (24 pesos), sem receber subsídos externos.
Fomos em grupo de 18 pessoas, acompanhados de Miriam e Roberta. Saímos do Hostel às 15:00, seguindo pela Rua Peru até a estaçao onde pegamos o ônibus 130 em direçao ao Jardim Japonês. Ficamos lá até às 18:00 e seguimos andando até o Rosedal - Parque 3 de fevereiro, na Av. del Libertador y Av. Casares, em Palermo. Avistamos o Planetario Galilei Galilei, pessoas se exercitando na pista de cooper, patinando ou na ciclovia. Experimentei pela primeira vez o choripán, comida típica portenha, um indicativo de que em torno desta comida típica há toda uma cultura que nasce e renasce cada vez que alguém mete à boca um chorizo e um pao francês, fusao que resulta das raízes europeas que há nesse país. Complejo Cultural y Ambiental Jardín Japonés Avenida Casares 2966/CP: 1425/ Buenos Aires/Argentina Tel (5411)4804-4922/9141 www.jardinjapones.org.ar
Estamos hospedados no hostel Ayres Porteños.
Ayres Porteños fica a sete quadras do moderno bairro de Puerto Madero, cinco quadras da Av. 9 de Julho e quatro quadras do estadio de Boca Juniors; muito próximo ao río de La Plata, dos melhores restaurantes da cidade e dos centros turísticos mais interessantes de Buenos Aires!
Tem uma bela vista de toda a cidade e é equipado com todo o necessário para sentir-se como em um hotel 5 estrelas.
INTERCÂMBIO/City Tour
Hoje, começamos as aulas do curso de intercâmbio. O grupo de Pernambuco ficou quase todo na sala 2, mas há duas garotas de Belo Horizonte e uma holandesa. Tivemos aulas com dois maestros, o Pal e a Cecília. Aprendemos um joguinho básico para nos comunicar na Argentina e no horário da tarde fizemos um city tour de três horas pelos bairros La Boca, Puerto Madero e Recoleta.
A maioria dos argentinos é de origem italiana, tendo grande presença da comunidade sírio-libanês. Os argentinos são italianos que falam espanhol. É o segundo maior pais da América do Sul em território - são 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires -, terceiro em população e o maior entre as nações de língua espanhola. Apresenta influência da art nouveau na arquitetura (italianos e franceses).
La Boca é um dos bairros mais característicos de Buenos Aires. A região do Caminito com suas casas pintadas de diversas cores e o estádio do Boca Juniors são dois ícones deste bairro da Cidade de Buenos Aires que, nos seus primórdios, foi povoado principalmente por imigrantes italianos (embaixo de la Boca, há uma grande maioria de napolitanos). O Estádio do Boca Juniors, conhecido como La Bombonera, onde também fica o Museu de la Pasión Boquense, recria toda a história do clube, inclusive com forte influência inglesa, foram eles que trouxeram o futebol para a Argentina. Na esquina conhecida como Vuelta de Rocha nasce a Rua Caminito, a qual, mesmo tendo somente 100 metros, converteu-se em Museu a Céu Aberto, batizada assim pelo pintor Benito Quinquela Martín.
No Caminito, as casas, lojas são decoradas com fileteados.
O fileteado é um estilo artístico de pintura e desenho típico da cidade de Buenos Aires. Caracteriza-se por linhas que se transformam em espirais, cores fortes, o uso recorrente da simetria, efeitos tridimensionais mediante sombras e perspetivas, e um uso sobrecarregado da superfície. O seu repertório decorativo inclui principalmente estilizações de folhas, animais, cornucópias, flores, bandeirolas e pedras preciosas.
Nasceu na cidade argentina de Buenos Aires, no final do século XIX, como um simples ornamento para embelezar carroças de tração animal que transportavam alimentos, e com o tempo se transformou em uma arte pictórica própria dessa cidade.(http://pt.wikipedia.org).
Fileteado porteño
O tango nasceu em La Boca, como uma dança masculina. A Milonga é canto e dança populares, em fins do século XIX, em Montevidéu e Buenos Aires, inspirados na habanera cubana e no tango andaluz e depois absorvidos pelo tango argentino Read more: http://aulete.uol.com.br/milonga#ixzz2Kmd7M6YP
A Milonga é dança urbana de Buenos Aires, da mesma geração do Tango, mas com melodia e ritmo brincalhão. A Milonga Argentina, herda do Tango a estrutura dos seus passos e figuras, no Tango o passo básico é de oito tempos, a Milonga abrevia em seis, porém a estrutura é muito idêntica, a diferença dá-se na Milonga ser mais rápida e compassada, enquanto o Tango é mais dançado através de estímulos.
Gabino Coria Penaloza (1881-1975) poeta e escritor, autor da letra do tango mais famoso "Caminito"
Por último, visitamos a Recoleta.
É uma das áreas residenciais mais elegantes e cotizadas em Buenos Aires. Se caracteriza por seu estilo francês, com grandes áreas verdes, avenidas exclusivas, bares e restaurantes de primeira categoria. Em suas origens, este bairro foi formado por pequenas fazendas e ranchos. No início do século XVII o lote foi doado por um casal aos padres Recoletos.
Na Recoleta, tem uma variedade turística: a Biblioteca Nacional, o Museo Nacional de Bellas Artes, Plaza Torcuato de Alvear, Palais de Glace, Centro Cultural Recoleta com cinemas, restaurantes, pubs, cafés, livrarias, etc., Cementerio de La Recoleta, feira de artesanato. O espaço mais característico da Recoleta é o Cemitério, o segundo mais importante do mundo, há mais de 1500 esculturas, majestosos mausoléus, sendo o túmulo de Eva Perón o mais visitado, com guia especializado para a visita.
Na Avenida Libertador com Figueroa Alcorta, em um trecho de aproximadamente 400m, vimos a "Floris Generica", obra do arquiteto Eduardo Catalano, monumento dinâmico de uma flor de dimensões gigantescas, de aço e alumínio que abre e fecha (mecanismo computadorizado) suas pétalas com a luz do sol.
Decolamos de Recife às 14:50, voo 3259, comandado pelo comissario Eduardo Guimarães.
Faremos conexão no Rio de Janeiro, Aeroporto de Congonhas. Às 15:35 passamos por Aracaju a 36 mil pés, com a temperatura medindo 28ºC. Para o lanche, foi oferecido água, coca-cola, biscoito cream cracker, bolo sabor baunilha com recheio de chocolate e polenghi sabor gruyére.
No voo até o Rio tivemos momentos de turbulência, devido a chuvas locais, porém a descida foi tranquila e o espetáculo das nuvens fantástico.
No Rio, passeamos pelo aeroporto, paramos para um lanche básico, fotografamos e às 20:40 pegamos o voo 8002 com destino à Argentina. O tempo está bom, medindo 24ºC e tem previsão de chegada de aproximadamente três horas. Começamos a decolar às 20:55. É emocionante, parece que estamos numa imensa montanha russa, o coração palpita enquanto o avião vai acelerando, tomando força para subir. Dar um friozinho, um remelexo. Senti uns incômodos nos ouvidos, mas passou logo.
No dia seguinte (19/01/2013), saímos (Vera e eu) pelas ruas de San Telmo, para fazer reconhecimento do lugar, com as ruas cobertas de chuva e fomos andando até Puerto Madero. De tarde, saímos todos, acompanhados das professoras Roberta e Míriam, passear pelo centro e fazer compras na Rua Florida.
Na frente do cortejo O meu beijo Forte como o aço Meu abraço São poços de petróleo A luz negra dos seus olhos Lágrimas negras caem, saem, dóem
Por entre flores e estrelas Você usa uma delas como brinco Pendurada na orelha Astronauta da saudade Com a boca toda vermelha Lágrimas negras caem, saem, dóem São como pedras de moinhos Que moem, roem, moem E você baby vai, vem, vai E você baby vem, vai, vem
Belezas são coisas acesas por dentro Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento Lágrimas negras caem, saem, doem
Um grupo de produtores e artistas, lança hoje às 19h, no Edificio Pernambuco (AV. Dantas Barreto), onde vai funcionar, o Caramiolas Lab: um centro de troca de saberes culturais construído em uma plataforma que integra várias vertentes artísticas. O espaço vai oferecer cursos, oficinas e workshops voltados às áreas do audiovisual, produção cultural, fotografia, cinema, mídia livre, artes visuais, design, web jornalismo, literatura, música e tecnologia. Atividades abertas para artistas e outros profissionais de outros setores.
A seguir:
- A busca do ator: Manoel Constantino (AL)
- Dramaturgia do desejo: Silvia Abreu (SP)
- Literatura russa: Odomiro Barreiro (PE)
- Montagem-iluminação-desmontagem de exposições: Marta Freitas (PA)
- Papelão de poesia: Adélia Oliveira (PE)
- Fotografia digital: Clarissa Dutra (PE)
- Terceira visão: Adriano Sobral (PE)
- Inglês para fotógrafos, cineastas e produtores: Roberta Sandes (PE)
- Produção de videoclipes: Marcelo Paes (RJ)
- Operador de câmera HD: Coroinha (SP)
- Direção de Arte: Silvia Macedo (PE)
- Videoarte em ação: Lia Letícia (RS)
A vida numa rua de classe-média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma milícia que oferece a paz de espírito da segurança particular. A presença desses homens traz tranqulidade para alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita coisa. Enquanto isso, Bia, casada e mãe de duas crianças, precisa achar uma maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho. Uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e barulho.
Não é todo dia que se faz 25 anos. Não é todo dia que podemos reunir os amigos pra comemorar, tomar banho de champanhe, tibungar na piscina, tomar todas, dançar todas e ter todo o direito. O aniversário de Mariana foi 10, ou melhor, 25 anos de muita alegria, zoação e muito desejo que se repita por mais 25. Depois, a gente resolve o resto.
IRANDHIR Santos, como o segurança Clodoaldo, é o nome mais conhecido do elenco
Sucesso midiático e de crítica, “O Som ao Redor” (Bra., 2012), primeiro longa-metragem de ficção de Kleber Mendonça Filho, enfrenta, a partir desta quinta-feira (03), seu mais cruel adversário: o mercado exibidor e seus habituais frequentadores. O filme, que tem uma sessão de pré-estreia às 20h50 no Cinemark 4 (Shopping RioMar), entra em cartaz nesta sexta-feira (04) em São Paulo e no Rio de Janeiro, além do Recife - também sendo exibido no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. Num segundo momento, a produção chega a Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Brasília e Goiânia.
Esta última conquista, do mercado pelo público, a ser alcançada por Kleber Mendonça é a mais incerta. Depois de circular por mais de 30 festivais de cinema em diversos países, arrebatando prêmios e elogios nestes eventos, “O Som ao Redor” brigará agora por espaço com arrasa-quarteirões como “Django Livre”, de Quentin Tarantino (18/01) e “Lincoln”, de Spielberg (25/01) por exemplo.
O êxito em terreno especializado (festivais e mostras) ao longo de 2012 certamente foi um bom empurrão para o filme chegar ao cruel circuito exibidor brasileiro, mas não há como garantir, neste momento, que ele consiga permanecer em cartaz por muito tempo. Na verdade, o público - essa massa amórfica e misteriosa - é o único responsável capaz de legitimar que o título continue em projeção para além das duas primeiras semanas nos multiplex - período médio de uma filme brasileiro neste ambiente, para o caso dele não cair no gosto popular.
No Recife, “O Som...” teve duas sessões concorridas em 2012. Uma no Vivo Open Air (mais de mil pessoas em novembro) e outra no Cinema da Fundação (200 pessoas em dezembro). Há especialistas que apostam na obra de Mendonça como o primeiro arrasa-quarteirão pernambucano da história; outros dizem que seu público potencial já teve acesso ao filme e só alguns poucos curiosos ou desavisados irão conferi-los no circuito comercial. O fato é que não dá para prever e justamente esta incerteza torna a estreia uma das mais curiosas do cinema nacional.
Num mercado cujo combustível é essencialmente o marketing e a publicidade, como é o circuito exibidor, uma produção modesta como “O Som ao Redor” conta (além da mídia espontânea dos prêmios em 2012) com sua boa qualidade. Afinal, não foi apenas pela competência administrativa de circulação e divulgação feita pela produtora CinemaScopio que o filme tornou-se um sucesso. Nada disso aconteceria sem que existisse consistência política, social e humor na narrativa cinematográfica por trás do enredo.
Enredo que, se você ainda não sabe, apresenta a chegada de uma firma de segurança particular chefiada por Clodoaldo (Irandhir Santos) numa rua de classe média da Zona Sul recifense; enquanto a dona de casa Bia (Maeve Jinkins) tenta administrar a vida com o cachorro barulhento do vizinho, e o corretor (Gustavo Jahn) tenta se adaptar ao Brasil depois de viver na Alemanha. Que o público consiga enxergar a beleza desta crônica simples e poderosa sobre a vida urbana.
Dedico-me com o fim de conhecer Universalizando a cura Selo a armazém da realização Com o tom cristal da cooperação Eu sou guiado pelo poder da autogeração
“Minhas mãos se associam
com a abertura, a fim de receber ferramentas espirituais”
Depois do café, fomos na mata catar gravetos pra montar a fogueira. Cada graveto jogado na fogueira, significava desvencilhamento, desapego, um saldo negativo deixado de lado, a cura.
Apresentação Musical com Ruy Câmara e Banda – Mantras e Sons de Cura