sábado, 28 de julho de 2012
O Tempo
(Carlinhos Vergueiro)
O tempo, não é minha amiga,
Aquilo que você pensou,
As festas, as fotos antigas,
As coisas que você guardou,
Os trastes, os móveis, as tranças,
Os vinhos, os velhos cristais,
Lembranças, lembranças demais,
O tempo não para no porto,
Não apita na curva,
não espera ninguém,
Você vem deitar no meu ombro,
Querendo de novo ficar,
Eu olho e até me assombro,
Como pode esse tempo passar,
O tempo é areia que escapa,
Até entre os dedos do amor,
Depois há o vazio, é o nada,
É areia que o vento levou,
O medo correndo nas veias,
Deixou tanta vida prá traz,
E a gente ficou de mãos cheias,
Com as coisas que não valem mais,
E fica um gosto de usado,
Naquilo que nem se provou,
A gente dormiu acordado,
E o tempo depressa passou!
terça-feira, 10 de julho de 2012
Pôr do Sol em Jacaré-PB (Parte 2)
"sol de maiakovski", uma "intradução" de Augusto de Campos.

(Maiakóvski, de 1920)
Fragmento do longo e famoso poema “ A Extraordinária Aventura Vivida Por Vladmir Maiakóvski no Verão na Datcha”, em tradução feita pelo próprio Augusto de Campo.
Pôr-do-sol em Jacaré-PB
Assinar:
Postagens (Atom)