segunda-feira, 12 de julho de 2010


Estive na “Cidade das Flores”, a Suiça brasileira, uma das cidades com o clima mais limpo de Pernambuco. Garanhuns (Guará – lobo e Anun – pássaro), está encravada entre sete colinas, no agreste, com uma altitude média de 800m e uma temperatura média de 20ºC. Possui vários atrativos turísticos (eventos, negócios, etnoturismo, artesanato, folclore, curiosidades, turismo religioso e de aventura). Dentre os eventos realizados anualmente estão: Garanhuns Jazz Festival, Festa Paschalia, Festival de Música e Arte, Festival de Inverno, Moto Fest, Natal dos Sonhos. A sua forte religiosidade está presente nas edificações religiosas, Santuário da Mãe Rainha, Mosteiro de São Bento, conventos de freiras e padres, entre outros, compõem a Rota da Crença, iniciativa da EMPETUR/Secretaria de Turismo do Estado. O artesanato é bastante diversificado, assim como as manifestações culturais, destacando-se a herança africana das seis comunidades quilombolas existentes no município, onde se preserva alguns costumes na culinária, música e danças.
É uma cidade linda, aconchegante e com grande potencial turístico, porém não é tratada com o devido prestígio, há um certo descaso do Governo Municipal com a aparência da cidade e o cuidado com o povo e os equipamentos, como é o caso das praças. São visualmente bonitas, mas estão danificadas, abandonadas, destruídas como é o caso da Praça João Pessoa, localizada no centro da cidade com bancos quebrados, sem iluminação, árvores sem poda, faltando a placa de identificação que, segundo um morador foi derrubada há 17 anos e o prefeito ainda não viu. O acesso aos pontos , turísticos nem sempre são calçados, há muito buraco e lama. Tirando a parte negativa, a cidade tem muito charme, história, cultura e muita ladeira para subir e descer se torcendo de frio buscando usufruir de todas as suas maravilhas.

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